sábado, 23 de abril de 2011

Mulheres que correm com os lobos




( Trecho do Livro " Mulheres que correm com os lobos" – Mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem).Clarissa Pinkola Estes http://www.americanas.com.br/produto/158060/livros/psicologia/psicanalise/livro-mulheres-que-correm-com-os-lobos




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  Tudo que esta vivo precisa morrer para então renascer. Acho que cheguei a este ponto, o ponto de que para continuar vivendo eu preciso morrer. Morrer e escolher o que deve continuar morto, podendo assim renascer e escolher os próximos passos. Mas se deixar morrer não é assim tão simples, porque para isto preciso olhar para dentro de mim e encarar tudo que não gosto, tudo aquilo que me faz mal, toda aquela coisa cotidiana que no fundo eu uso para justificar o meu “não fazer”. Eu preciso achar a minha verdade.

Cheguei aquele ponto que não posso mais fingir que a porta não esta diante do meu nariz, o anseio de me libertar é maior, então eu preciso abri-la, preciso deixar de lado toda a ingenuidade que eu finjo não ter, toda imaturidade e preciso atravessar a e ver que não podemos maquiar as coisas para que nos pareçam menos terríveis e mais ajustadas.
Pode ser que não existam respostas corretas, mas com certeza existem as perguntas certas! E esta é aquela que se faz impossível não ver a realidade da vida (da sua) escancarada. O que eu sei de mim que preferia não saber? O que tem atrás da porta? O que de mim preciso deixar morrer e o que preciso resgatar?
Como eu disse, não tenho a resposta (ainda) e isto não importa, o importante é que, enfim, eu estou a atravessar a minha porta. Posso não saber o caminho que farei, mas saber onde quero chegar já é metade do caminho.

É impossível esperar que alguém me compreenda sem antes eu me compreender. Sinto que vai ser uma viagem e tanto!"
 
 
 

Um comentário:

  1. Eu tenho uma alma suicida dentro de mim,se não fosse tão covarde,eu ja tera partido daqui,mesmo sendo amada e feliz.O negócio sou eu,não sou feliz desde quando nasci, la no ventre de minha mãe eu decidi não nascer,mas ai um ferro enorme como um garfo que pega macarrão me pegou pela cabeça e me puxaram lá de dentro e eu vi as luzes que até hoje eu receio olhar.Odeio a luz do sol.Adoro quando a noite chega e eu posso descansar sentir a quietude,parece até que respiro melhor.Mas se dizem que a morte não existe, de que adianta sair daqui e chegar lá adiante, aff! viver é insuportável!

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