domingo, 3 de julho de 2011

Vamos fazer a nossa parte?

Então... Só estamos nesse mundo para habitar, ou vamos fazer a diferença de fato e existir? Vivemos num mundo sujo, com pessoas imundas e porcas, relaxadas com o nosso planeta que é a nossa casa.

Hoje em dia, só nós podemos fazer a diferença e nos organizar em prol de algo maior. A nossa vida agradece. Vejo uma coisa na empresa que trabalho que me deixa louca. A imundice das pessoas por todo lugar...



Nas mesas do refeitório, nas cadeiras, no banheiros então, tem dia que fico apertada, e espero chegar em casa, pois as faxineiras da empresa não conseguem dar conta de tanta sujeira,até as paredes ficam sujas, fede, é um problema social de muita cara de pau, falta de civilidade, misturada com nenhma educação. Principalmente vindo de mulheres.... A questão de não saber utilizar um absorvente.... Isso deveria ser automático!
Fico horrorizada! E não sou só eu não!
Depois dizerm que condição social e cultura não fazem diferença, na prática, estou chegando a conclusão que faz toda a diferença, nas coisas práticas do dia- a-dia.



Custa muita utilizar um banheiro de maneira organizada e mantê-lo limpo?


Isso se trata de uma questão de sobrevivência. Brasileiro, de um modo geral é porco, não tem consciência de econômia e nem sabe viver no coletivo, não possui nenhuma responsabilidade social e gosto de dar um jeitinho em tudo! Até na sujeira...



Eu me envergonho disso!
 Vamo fazer diferente, vamos mudar isso.

Comece dando o exemplo, nâo jogue lixo em lugares públicos, economize água, energia, faça a coleta de lixo de sua casa de maneira organizada, mantenho os espaços coletivos de sua empresa organizados, pense no outro. Tenha responsabilidade no ambiente em que você vive e convive. Recicle.




                                                        Preserve, não destrua a nossa casa!





A vida e o planeta agradecem!

São Tomás de Aquino


 - O Pensamento de São Tomás de Aquino (1225-1274)



Depois de oito séculos marcados por uma filosofia voltada para a resignação, a intuição e a revelação divina, a Idade Média cristã chegou a um ponto de tensão ideológica que levou à inversão quase total desses princípios. O personagem-chave da reviravolta foi São Tomás de Aquino (1224/5-1274), o grande nome da filosofia escolástica (leia quadro abaixo), cujo pensamento privilegiou a atividade, a razão e a vontade humana.




Numa época em que a Igreja ainda buscava em Santo Agostinho (354-430) e seus seguidores grande parte da sustentação doutrinária, Tomás de Aquino formulou um amplo sistema filosófico que conciliava a fé cristã com o pensamento do grego Aristóteles (384-322 a. C.) – algo que parecia impossível, até herético, para boa parte dos teólogos da época. Não se tratava apenas de adotar princípios opostos aos dos agostinianos – que se inspiravam no idealismo de Platão (427-347 a. C.) e não no realismo aristotélico – mas de trazer para dentro da Igreja um pensador que não concebia um Deus criador nem a vida após a morte.



A porção mais influente da obra de Aristóteles havia desaparecido das bibliotecas da Europa, embora tivesse sido preservada no Oriente Médio. Ela só começou a reaparecer no século 12, principalmente por meio de comentadores árabes, conquistando grande repercussão nos círculos intelectuais. As idéias de Aristóteles respondiam melhor aos novos tempos do que o neoplatonismo. Vivia-se o período final da Idade Média e a transição de uma sociedade agrária para um modo de produção mais orientado para as cidades e a atividade comercial. Avanços tecnológicos, principalmente relacionados aos instrumentos de trabalho, começavam a influir na vida das pessoas comuns e os trabalhadores urbanos se organizavam em corporações (guildas).



História




Tomás de Aquino - O pregador da razão e da prudência

Doutor da Igreja inverteu prioridades no pensamento medieval, dando ênfase ao mundo real e ao aprendizado pelo raciocínio

Márcio Ferrari (novaescola@atleitor.com.br)



Biografia

Tomás de Aquino nasceu em 1224 ou 1225 perto da cidade de Aquino, no reino da Sicília (hoje parte da Itália). Sua família era proprietária de um pequeno feudo e ligada politicamente ao imperador Frederico II. Tomás foi encaminhado ainda criança para o monastério de Monte Cassino, com o objetivo de seguir carreira religiosa. Nove anos depois, devido a um conflito entre o imperador e o papa, ele foi tirado do monastério e enviado para a Universidade de Nápoles, onde entrou em contato com a obra de Aristóteles. Pouco depois, decidiu juntar-se à ordem mendicante dos frades dominicanos. Quando seus superiores o enviaram para a Universidade de Paris, os pais do noviço chegaram a seqüestrá-lo no caminho. Apesar de ter ficado um ano proibido de sair da propriedade da família, a vontade de Tomás prevaleceu e ele se mudou para Paris. O resto de sua vida se resumiu à atividade acadêmica, com uma interrupção de alguns anos para trabalhar como conselheiro da Cúria Papal, em Roma. Já perto do fim da vida, Tomás voltou à Universidade de Nápoles, para dar aula. Sua passagem pela Universidade de Paris foi marcada por polêmicas com outros pensadores. Morreu em 1274, na abadia de Fossanova (hoje centro da Itália). Foi canonizado em 1323 e nomeado "doutor da Igreja" em 1567.



Período exige abertura da igreja para o mundo



Reunião de acadêmicos na Universidade

de Paris, mostrada em gravura medieval:

discussões revolucionariam a ciência.Tomás de Aquino é uma figura simbólica de seu tempo na medida em que representou como ninguém a tensão entre a tradição cristã medieval e a cultura que se formava no interior de uma nova sociedade. Uma das respostas da Igreja a uma necessidade crescente de abertura para o mundo real foi a criação das ordens mendicantes, que, sem bens, vivem da caridade, ao mesmo tempo que se voltam para o socorro dos doentes e miseráveis. As duas ordens mendicantes surgidas na época foram a dos franciscanos, fundada por São Francisco de Assis (1181/2-1226), e a dos dominicanos, por São Domingos de Gusmão (1170-1221). Tomás de Aquino se filiou aos dominicanos. Outra característica dessa fase histórica foi o nascimento das universidades, que se tornaram o centro das discussões teológicofilosóficas, em particular na Universidade de Paris, onde o pensador estudou e lecionou. O ensino nessas instituições se assentava na divisão de disciplinas entre trívio e quadrívio, sistema que remonta à Antigüidade clássica. O quadrívio, que corresponderia às atuais ciências exatas, agrupava aritmética, geometria, astronomia e música, e o trívio, aparentado à idéia de ciências humanas, reunia a gramática, a retórica e a dialética. As discussões do período, no entanto, em breve levariam a um questionamento dos conceitos científicos vigentes.



Para pensar



Tomás de Aquino ressaltou o valor da razão humana e de conhecer como ela funciona, a começar pela importância de ordenar para entender. Já pensou nisso ao planejar suas aulas? Tente avaliar o interesse de ligar os conteúdos, mesmo aqueles mais abstratos (como os da Matemática), a experiências concretas anteriores. Isso é sempre possível e recomendável ou há exceções?

Itamar Franco


Morreu  Itamar Franco

Aqui  a minha mais sincera homenagem a um político que eu tinha admiração e respeito